O Brasil pode viver apagão de professores com formação específica em diversas áreas dos ensinos fundamental e médio. É o que conclui uma pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep.
O estudo mostra que é grande a carência de profissionais em várias disciplinas e alto o número de professores que atuam em áreas diferentes de sua formação. Tem professor formado em matemática dando aula de física e química. Professor de português em turmas de língua estrangeira.
De acordo com o Inep, no país, 60% dos professores de sociologia não tem formação na disciplina. O mesmo ocorre com cerda da metade dos professores de língua estrangeira, de física e filosofia.
O Ministério da Educação informou que busca a valorização dos professores por meio de políticas e ações que proporcionem formação dos docentes, qualificação, plano de cargos e remuneração. Informou, ainda, que, em 2023, ano em que o Brasil assumiu a presidência do G20, o MEC elegeu a valorização docente como um dos três eixos prioritários do encontro. E lembrou que uma das primeiras iniciativas do minstro Camilo Santana foi o reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores.
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