Uma pesquisa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania mostrou um aumento da população em situação de rua no Brasil, principalmente depois da pandemia de covid-19. O estudo atende a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que recomenda a elaboração de políticas para essa população.
O relatório População em Situação de Rua Revela que, no ano ado, 236,4 mil pessoas viviam nas ruas do país, ou seja, para cada mil brasileiros, um não tinha onde morar. O número vem 14 anos depois do último censo sobre essa população.
Homens (87%), adultos (55%) e negros (68%) são a maioria nas ruas do Brasil. As pessoas pardas (55%) e as pretas (14%) são as que mais sofrem violações de direitos humanos e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 (25%). Cerca de 62% dessas pessoas estão na região Sudeste e o Distrito Federal é a unidade da federação com maior percentual deles: três em cada mil habitantes vivem na rua.
Entre as conclusões do relatório, está a necessidade de fortalecimento de centros de assistência social como este e outros projetos voltados para a população em situação de rua. A ideia é, além de fornecer apoio para essas pessoas, também prevenir a situação de extrema pobreza e ajudar a fortalecer os vínculos familiares e comunitários.
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