Familiares de vítimas de violência policial fizeram um ato junto à sede do Ministério Público do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (11), pedindo justiça pelo officeboy Herus Guimarães, morto na última semana, e em busca de explicações para outros casos sem resposta.
O ato teve participação de moradores do Morro Santo Amaro, onde Herus foi atingido, além de representantes de outras comunidades.
Herus tinha 24 anos e morreu depois de ser baleado em uma festa junina na comunidade Santo Amaro, no bairro do Catete, zona sul do Rio. Outras cinco pessoas foram baleadas e ficaram feridas.
A polícia alega que foi ao local por causa de uma disputa de facções criminosas. Dois comandantes de batalhões foram exonerados e 12 agentes foram retirados das funções de policiamento nas ruas.
A Polícia do Rio de Janeiro entregou ao Ministério Público um relatório com dados sobre a ação do Bope, a tropa de elite da Polícia Militar, que terminou com a morte do officeboy. Será aberta uma investigação sobre o caso, mas nem o Ministério Público, nem a polícia confirmam se o material entregue tem as imagens das câmeras corporais usadas pelos agentes que atuaram na operação.
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